“Oxigenócio” – uma parada para renovar os ares

Às vezes é preciso oxigenar!! Oxigenar corpo, mente, cérebro. Deixar entrar o ar puro e limpar o pesado gás carbônico que vamos acumulando dia-a-dia.

É incrível como somos exímios em lotar de bobagens que de nada servem o nosso HD. E HD lotado é sinônimo de perda de criatividade, raciocínio, clareza e até de cordialidade. Perdemos também nossas noites de sono e nossa saúde. Você já deve ter ouvido alguém dizer “Nossa, ando tão cansado que não consigo nem dormir”, pois é, infelizmente essa contradição tem sido cada vez mais comum no mundo dos normais, sinal de que tem muito gás carbônico queimando as pestanas por aí.

Comportamentos repetitivos lotam nossa cabeça, atividades repetitivas lotam nossa paciência, pensar dentro de certos padrões nos sufuca e quando percebemos estamos paralisados …

Qualquer profissional exposto durante muito tempo as mesmas atividades, negócios e ambientes passa por um momento de declínio do entusiasmo e da excelência gerado por algo muito simples: o copo lotou. Não há Cristo que resista ao stress do cotidiano por mais interessante que ele seja.

Como estamos sempre correndo esquecemos de oxigenar, algo imprescindível, um incremento à nossa qualidade de vida e ao nosso desempenho no trabalho. Dar um tempo para que o pensamento volte a fluir e nos reabasteça é uma prática que pode ser incorporada em nossa rotina, basta que busquemos como fazer disso um hábito.

Os antigos helênicos por exemplo eram bons nessa prática e tinham no chamado ócio criador, um momento reservado à reflexão e ao desenvolvimento de seus talentos. O ócio era “criador” por ser justamente um momento de introspecção, de pesquisa e da busca de novos caminhos que pudessem elevar o padrão das habilidades de cada um. Recentemente o sabático foi incorporado à vida de grandes empresas que passaram a apoiar uma “pausa” programada na carreira de seus executivos, sabendo que esse recesso é de grande valia para a recuperação do entusiasmo e para a ativação de novas idéias, valores e ações. Nada mais do que a tentativa de retomar o importante conceito de ócio criador.

Criar momentos de “oxigenócio” são essenciais e podem ser feitos de diversas formas. Outro dia um amigo executivo comentou que tinha suas melhores idéias sempre que estava cortando a grama do seu jardim, tanto que quando descobriu essa excelente oxigenação começou a gravar suas idéias pelo celular enquanto cuidava das plantas. Disse ter aplicado na prática várias das idéias que apareceram enquanto estava simplesmente deixando o ar entrar …

Tem gente que programou o cérebro para oxigenar no banho, outros dão um 5 minutos em silêncio depois do almoço, outros oxigenam correndo, nadando ou até cozinhando. A maneira com que a nossa cabeça e nosso corpo vão processar aquilo que queremos descartar para abrir espaço para novos pensamentos e ações é totalmente individual, mas o fato é que todos precisamos desse tempo sozinhos, em nossa maravilhosa e única companhia para “respirar” e resgatar nossa lucidez. Se for possível incorporar também algumas pausas mais longas para reafirmar certos valores, lapidar talentos e reavaliar o nosso propósito, aí então estaremos dando chance para que novos ares tragam oxigênio puro para arar nosso terreno tornando ainda mais fértil nossa pausa criadora.

Por Luah Galvão

Post publicado em http://vocesa.abril.com.br/blog/o-que-te-motiva/2012/11/14/oxigenocio-uma-parada-para-renovar-os-ares/?utm_source=redesabril_vocesa&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_vocesa

Uma questão de acreditar e sobreviver

Participei de um grande treinamento sobre liderança resiliente, ministrado por George Barbosa, da Sobrare (Sociedade Brasileira de Resiliência) com a participação da Vera Martins. Este treinamento foi ministrado para os gestores da Fundação Vanzolini.

A teoria da resiliência no início acaba sendo conflitante, em certos momentos, com as várias teorias que já temos conhecimento e principalmente com a da psicologia a que esta mais inserida em nosso cotidiano.

Sobre meu olhar na definição do líder resiliente, é a integração das relações humanas com o propósito de criar, manter, adaptar e sobreviver as mais diversas situações do dia a dia que podem desencadear um momento de stress no relacionamento pessoal assim como no ambiente de trabalho.

É compreender e entender o próximo, o ambiente em que estamos inserido sempre atraindo e criando relacionamentos saudáveis e procurando superar por meio da compreensão de vida e do conhecimento adquirido ao longo da trajetória de vida a sobrevivência pessoal e profissional, desta forma minimizando os impactos para a satisfação do “eu”. Encontrar algo dentro de você algo que possa apreciar, valorizar e crer como positivo.

Existem vários estilos de comportamento de um líder resiliente pode ter quando esta em momento de stress como a passividade, no sentido de receber para si toda a “carga” do conflito não procurando alternativas para a situação. O intolerante, no sentido da resiliência é aquele que “ignora” algum evento de estress com a ideia que de sempre será possível fazer qualquer coisa para atingir aquele objetivo e por último o estilo de equilíbrio ou excelência, aquele que diante de uma situação adversa sabe manter as emoções de conflitos e impulsos sob controle.

A resiliência é algo que o sujeito adquiri ao longo da vida, por meio das experiências e decepções que sofre ao longo da sua jornada. A sua capacidade de se recuperar destas “tensões” sem quebrar, sem “surtar” é o que determina o seu grau de resiliência.

Em resumo o líder precisa ter a habilidade inspiradora para o desenvolvimento de sua equipe, de comunicação, para o gerenciamento de conflitos, para a construção de laços estratégicos de relacionamentos e ter maturidade para avaliar a intensidade de respostas em momentos certos e para pessoas certas.

São oito modelos cognitivos básicos de crenças mapeados prof. Dr. George Barbosa. Veja abaixo:

MCD de autocontrole – capacidade de se administrar emocionalmente diante do inesperado. É amadurecer no comportamento expresso, uma vez que será esse comportamento que irá ser lido pelas outras pessoas;

MCD de leitura corporal – capacidade de ler e organizar-se no sistema nervoso/muscular. É amadurecer no modo de lidar com as reações somáticas que surgem quando a tensão ou o estresse se tornam elevados;

MCD de otimismo para com a vida – capacidade de enxergar a vida com esperança, alegria e sonhos. É a maturidade de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão está fora de suas mãos;

MCD de análise do ambiente – capacidade de identificar e perceber precisamente as causas, as relações e as implicações dos problemas, dos conflitos e das adversidades presentes no ambiente;

MCD empatia – capacidade de evidenciar a habilidade de empatia, bom humor e de emitir mensagens que promovam interação e aproximação, conectividade e reciprocidade entre as pessoas;

MCD autoconfiança – capacidade de ter convicção de ser eficaz nas ações propostas;

MCD alcançar e manter pessoas – capacidade de se vincular às outras pessoas sem receios ou medo de fracasso, conectando-se para a formação de fortes redes de apoio e proteção;

MCD sentido de vida – capacidade de entendimento de um propósito vital de vida. Promove um enriquecimento do valor da vida, fortalecendo e capacitando a pessoa a preservar sua vida ao máximo.

Reflexão:
“Mantenha os seus pensamentos e sentimentos em harmonia com suas ações. A maneira mais segura de alcançar os seus objetivos é eliminar qualquer conflito ou dissonância que existe entre o que você está pensando ou sentido e a forma com você está vivendo os seus dias.” Dr. Waine W. Dyer

O líder wiki

Falar sobre liderança não é novidade, existem muito textos, vídeos e palestrantes que com todo o conhecimento e autoridade são grandes emissores do mais diversos conceitos de lideranças.

Mas aqui, quero escrever sobre a atuação do líder em relação ao seu processo de comunicação com o objetivo da integração e da motivação de sua equipe de forma colaborativa.

Sabemos, hoje, que a comunicação eficiente é uma das responsabilidades que o líder precisa possuir. E que deve saber que por meio da comunicação sua equipe pode estar motivada ou destruída.

Durante um bom tempo, ouvia de certo gestor as famosas frases “fala que pode, obedece quem te juízo”, “bom cabrito não berra” ou então “não mexa no time que está ganhando”. Coloque-se diante destas frases e analise, você estaria no lugar em que está hoje se tivesse obedecido rigorosamente a este tipo de barreira?

O papel do líder, nos dias de hoje, precisa estar voltado não apenas nos cumprimentos das metas e nos objetivos de sua área, mas no seu relacionamento pessoal com sua equipe. É preciso compartilhar a missão e visão da organização, é preciso respeitar a individualidade e o senso crítico de cada um em resumo é preciso ser humilde e compreender a diferença entre autoridade e poder.

Compartilhar o conhecimento, é a peça fundamental para a integração de toda a equipe, imagine utilizar o conceito wiki, ou seja, utilizar de formas colaborativas na organização para gestão da equipe. Pode parecer estranho, mas até onde um líder pode contribuir para que pessoa de sua equipe possa crescer e desenvolver de forma a adquirir habilidades para compartilhar com os demais membros da equipe e principalmente com aqueles que são novos na empresa.

O líder precisa formar e gerir pessoas para multiplicar os conhecimentos e de forma colaborativa com os demais da equipe. As barreiras impostas e frases desestimulantes na gestão da equipe já é coisa do passado.

Profissionalismo para comunicar

Os profissionais de comunicação nos dias atuais precisam ir muito além da vontade de comunicar e de se expressar; precisam enxergar o cenário interno e externo da organização para traçar estratégias integradas para a comunicação.

Em entrevista ao Portal Nós da Comunicação, a consultora Bernadete Almeida, articulista e coordenadora do Segmento Social da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) do Rio de Janeiro, comenta que um dos primeiros requisitos do profissional de comunicação “é ter inteligência emocional. Isso significa a capacidade de ler cenários, estar e se colocar de maneira adequada, criando conexões entre as pessoas”. Ainda segundo ela, o mercado está carente de profissionais de Comunicação com a capacidade de perceber e entender o cenário, o contexto e a cultura da organização.

Estar comprometido com as estratégias da organização, ter um ótimo relacionamento com diferentes níveis hierárquicos e ter o controle de toda a situação mesmo sob pressão é um dos papéis principais dos profissionais de comunicação.

De nada adianta ficar conectado nas redes sociais, é preciso agir, seguir com linhas objetivas e procurar traçar metas estratégicas para o direcionamento correto da comunicação com o público-alvo.

Para ler a entrevista completa clique aqui.

O maior ativo de uma organização

É claro que nas indústrias a tendência é a automação, a especialização do trabalho, com a redução da presença humana. Já no setor de serviços, não se consegue facilmente se prescindir do elemento humano. Na verdade, para grande parte das empresas de serviços, o único ativo disponível são as pessoas que compõem a empresa, seus quadros, sua inteligência e conhecimento.
 
Ao perceberem a mudança nas relações, as organizações passaram a ter de administrar o principal alimento gerador para motivação e engajamento, as pessoas. Sem as pessoas, as organizações certamente não existiriam.
 
Para estabelecer programas de comunicação interna é preciso levar em conta a clareza, a objetividade e o foco da mensagem que se pretende transmitir, bem como criar mecanismos de controle para checar se o que foi comunicado pelo emissor obteve perfeita compreensão por parte dos receptores, de modo a evitar distorções e confusões em todo o grupo de funcionários.
 
Ter uma cultura de comunicação aberta, interativa, persuasiva, coordenada e integrada com políticas de comunicação e de recursos humanos é a mais adequada para promover a identificação e o comprometimento das pessoas em relação à organização.
 
A ausência de informação confiável e institucionalizada cria um processo especulativo na organização conhecida como rádio-peão ou rádio-carpete.
 
No blog People Marketing, de Luiz Santiago, há um post que descreve a necessidade de sempre se falar primeiro com o público interno, com as pessoas. Clique aqui e confira.

Um líder além do chá

A percepção da mudança e do reconhecimento mais humano nas organizações são cada vez mais fortes nos dias de hoje. Existem diversos artigos e matérias publicados sobre este tema, mas tratando-se de questões relacionadas à gestão de um líder é possível compreender que não basta ter visão sistêmica da organização, é preciso conhecer, e de perto, cada pessoa de sua equipe.

Conversar com as pessoas que estão contigo todos os dias, poderá trazer informações como: as alegrias ou tristezas, suas aspirações, os sonhos, o que gosta de fazer, estas informações podem faciliar o desempenho e melhorar o relacionamento, o processo de comunicação e a liderança.

Promover happy hour, café da manhã, almoço, passeios e, quando possível, envolver a familia para conhecer a empresa, são oportunidades para melhor entendimento e engajamento das pessoas. Envolver as pessoas faz com que todos percebam sua importância e se sintam parte da organização.

Conhecimento, habilidade e a atitude não são sufientes para um bom líder, é preciso ir mais longe e criar motivação nas relações profissionais e pessoais. Entendendo, envolvendo e promovendo condições adequadas para a auto-realização e satisfação das pessoas que estão ao nosso redor.

Encantar e ser encantado

Comparar a relação de uma entrega de serviço considerando que procuramos receber, no mínimo, exatamente o que adquirimos ou que desejamos é muito mais que um requisito básico nos dias de hoje para uma organização.  Mas, quais seriam os atrativos capazes de encantar e fidelizar na prestação de serviço ou de  um produto?

Atitudes como renovar e inovar todos os dias envolvendo as pessoas, compartilhando as emoções, com pensamentos positivos e fazendo do que gosta uma arte e paixão são formas que podem fazer a diferença na percepção de um cliente diante da prestação do serviço e indo muito mais além do que simplesmente atender. É preciso superar, surpreender fazer a diferença.

Continuidade e persistência de uma prestação de serviço eficiente e eficaz sempre se faz necessário quando acreditamos e agimos de forma planejada com objetivo e com o coração, desta forma é possível deixar a sua assinatura ou de sua empresa na mente do cliente. É difícil acreditar, que nos dias de hoje seja possível agir desta forma.

Li no blog do Julio Dias a seguinte frase: “um cliente valioso é aquele que influencia e leva muitos outros clientes, é aquele que multiplica sua marca, o que testemunha positivamente, aquele que potencializa a boa reputação de sua empresa, e gratuitamente! Identifique-os e recompense, eles sentirão mais prazer, terão muito mais apreço pela marca e, naturalmente farão muito mais ainda por ela”.

Hoje, existem as mais variadas estratégias e técnicas para identificar e atrair clientes capazes de trazerem vários outros, mas não podemos esquecer que é necessário ficar atento escolhendo atitudes certas para encantar o cliente.

Traduzir melhor na emoção

Certamente não existe uma receita de bolo pronta para falarmos de pessoas, seja de nosso convívio familiar ou profissional. Temos que ter em mente e sempre levar em conta a cultura e os valores que cada um possui ou grupo de pessoas.

O relacionamento humano gera credibilidade, relação de confiança e respeito. É necessário superar, cativar e inspirar as pessoas para tornar este relacionamento mais real e humano mesmo em condições mais adversas.

Atitudes do dia-a-dia evoluem assim como o relacionamento humano e para isso é necessário sempre ficar atento para mudanças. Mas, o que será melhor do que traduzir na emoção o que sentimos o que vivemos e o que amamos.

O ser humano possui uma habilidade tremenda de comunicação em suas diversas formas e uma delas, que vou destacar é a chamada emoção. A emoção transforma o coração e o indivíduo que passar a manifestar por meio de gestos, atitudes e ações em relação ao seu estado de espírito seja com algo positivo ou negativo.

Traduzir e expressar as nossas emoções são as melhores formas de expressão que o ser humano possui para uma comunicação perfeita daquilo que gostamos ou almejamos. Nos dias de hoje, pensamos e agimos de acordo com situações que acontecem em um determinado momento e não chegamos a pensar no todo, ou seja, no que levou a isso ou aquilo.

Quando pensei em montar este blog logo venho em mente as palavras Arte e Paixão. Arte vem do latim, ars, artis e significa saber, ofício, profissão, habilidade, dom e talento. Arte aparece no verbo como articular, que é o mesmo que juntar, reunir as partes, desta forma arte é qualquer trabalho que associe vários elementos, de forma nova e criativa, supondo a criação de sensações e de estado de espírito de caráter estético, carregados de vivência pessoal. O trabalho humano é arte porque cria algo novo é o que sempre precisamos fazer e Paixão por traduzir sentimento, gosto ou amor intenso a ponto de ofuscar a razão o que é capaz de gerar grande entusiasmo por uma coisa, atividade ou momento.

A idéia é destacar que existem momentos da vida pessoal e profissional que passar pela arte, quando adquirimos conhecimentos, habilidade e técnicas para usar, e que por meio de expressões da emoção torna cada dia um dia especial que se manifesta por meio da paixão.

Qual é a sua emoção, a arte e a paixão? Você já expressou o desejo de seu coração?

O que quero?

Arrumando o escritório em minha casa, neste feriado de carnaval, encontrei parte de um texto que recebi em outra ocasião. Trata-se de um trecho do livro de Peter Drucker que fala sobre o Homem e o crescimento profissional.

No texto, encontrei informações que passaram a ser mais claras e compreensivas na atual situação em que passo. Pude perceber que para o desenvolvimento pessoal e profissional devo procurar estar alinhado à missão da organização, ao compromisso e à crença de que o trabalho que realizo é importante.

O texto começa com uma prioridade básica para o desenvolvimento pessoal que é luta pela excelência. Definir excelência é uma forma clara de buscar o melhor de si, estar em constante mudança, buscar novos caminhos, estar sempre alerta para identificar as atividades-chaves, dar espaço para um novo aprendizado e enfim procurar o que gostamos renovando nossos esforços e construindo novos desafios.

Muitas vezes estamos em conflitos com a organização, sinais de esgotamento e fadiga. A questão é começar a refletir se o local onde estamos é realmente o lugar certo. Mas para isso é necessário entender o ambiente de trabalho na qual estamos inseridos; compreender se é o ideal, ou melhor, é o que gostamos. Tomar atitude, ter entusiasmo e começar a se posicionar é um papel fundamental que sempre deveremos ter em nossas mentes.

E para fechar este post, deixo uma pergunta bastante interessante, que se encontra no texto que certamente contribuirá para a satisfação e o respeito próprio de um profissional ou de uma pessoa na hora de tomar suas decisões.

Pelo que você deve ser lembrado?